Golegã 2011 - Feira de São Martinho

Foi de 4 a 13 de Novembro na Golegã que decorreu a XXXVI Feira Nacional do Cavalo, XIII Feira Internacional do Cavalo Lusitano ou simplesmente, Feira de São Martinho; mais uma vez e como já é da tradição, em torno do cavalo lusitano reencontram-se amigos que partilham a mesma paixão por tão nobre animal.
Na noite de São Martinho como já é da tradição, para aquecer as mãos há a castanha assada na manga, e para aquecer a “alma” o abafado ou a ginjinha da casa 49,sendo esta, parte da peregrinação habitual (…). As provas de Equitação de Trabalho, os espectáculos equestres, as cavalhadas e a amizade e companheirismo que que se verifica entre pares na manga, faz com que surja a saudade e a vontade de lá voltar no próximo ano!...

Festas em Honra da Nossa Senhora da Assunção em Azambuja 2011

Foi no passado dia 24 e 25 de Setembro que decorreram as Festas em Honra da Nossa Senhora da Assunção em Azambuja; como já é da tradição as “Festa Populares” nesta terra estão sempre envoltas em grande aficion, como é demonstrado pelo desfile de Campinos, Cavaleiros e Tertúlias (“LUSITANA” a minha do coração) … Nunca faltam as “provas de campinos”, o “boi da guia” as “provas de perícia”, a “burricada” e as largadas de toiro que atraem muitos aficionados a participar nas actividades, bem como, o almoço Tertuliano na Pousada do Campino (mais uma vez estivemos bem!) … Este ano ainda houve a inauguração da nova Praça de Toiros – “Dr. Ortigão Costa”…

Feira de Maio de Azambuja 2011

Chegou o mês de Maio e com ele as Picarias e claro a “Festa mais Castiça do Ribatejo” a inigualável Feira de Maio de Azambuja. As Picarias, as Largadas de Toiros em pontas e as Tertúlias “LUSITANA” a minha do coração. Mais uma vez estivemos bem, os cavalos firmes e com alma (…). Alguns Toiros saíram com raça, trapio e codiciosos... Na Tertúlia a aficion pela festa brava e pelos cavalos Lusitanos esteve sempre em alta, foi prova disso a saída a cavalo pelas ruas de Azambuja em que a Lusitana participou na noite de sábado e as várias pegas realizadas como manda a tradição em pleno pátio da Tertúlia Lusitana.

Cavalgar pela Lezíria

Hoje ao cavalgar pela lezíria (como se fosse pela ultima vez) com o sol a nascer no horizonte, os meus sentidos ficaram despertos… O aroma da terra ainda humedecida pelo orvalho da noite, o gado bravo a pastar lá ao longe, um poldro com poucas horas de vida a correr de um lado para o outro em redor da mãe… Fechei os olhos e por momentos contemplei o quanto é bom viver e poder recordar as coisas boas da vida…

Égua - 01

GUIA FPLusitanos

Égua com bom temperamento e boa morfologia, de carácter nobre, dócil e multifuncional; boa progenitora, com caracteres genéticos dominantes; mãe de poldros campeões…

Ascendentes – GUIA

Stud Book da Raça Lusitana – GUIA

GUIA

Golegã 2010 - Feira de São Martinho

De 5 a 14 de Novembro decorreu a XII Feira Internacional do Cavalo Lusitano e XXXV Feira Nacional do Cavalo, de novo tive a oportunidade de montar o cavalo de 4 anos BOLERO, filho da minha égua GUIA. Com a confusão habitual da Feira de São Martinho na Golegã, pude verificar o excelente comportamento e atitudes do Poldro, assim se pode dizer que, “quem sai aos seus não degenera”. Esta égua continua a provar a boa genética que possui…

Padrão da Raça

MODELO IDEAL COM 100 PONTOS

1. TIPO
Eumétrico (peso cerca dos 500 Kgr); mediolínio; subconvexilínio (de formas arredondadas) de silhueta inscrítivel num quadrado.

2. ALTURA
Altura média ao garrote, medida com hipómetro aos 6 anos:
– Fêmeas 1,55 m
– Machos 1,60 m

3. PELAGEM
As mais frequentes são a ruça e a castanha em todos os seus matizes.

4. TEMPERAMENTO
Nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor.

5. ANDAMENTOS
Ágeis e elevados projectando-se para diante, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro.

6. APTIDÃO
Tendência natural para a concentração, com grande predisposição para exercícios de Alta Escola e grande coragem e entusiasmo nos exercícios da gineta (combate, caça, toureio, maneio de gado, etc.).

7. CABEÇA
Bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supraciliares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes.
As orelhas são de comprimento médio, finas, delgadas e expressivas.

8. PESCOÇO
De comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita à cabeça, largo na base, e bem inserido nas espáduas, saindo do garrote sem depressão acentuada.

9. GARROTE
Bem destacado e extenso, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre levemente mais elevado que a garupa.
Nos machos inteiros fica afogado em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.

10. PEITORAL
De amplitude média, profundo e musculoso.

11. COSTADO
Bem desenvolvido, extenso e profundo, com costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.

12. ESPÁDUAS
Compridas, oblíquas e bem musculadas.

13. DORSO
Bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre o garrote e o rim.

14. RIM
Curto, largo, musculoso, levemente convexo, bem ligado ao dorso e à garupa com a qual forma uma linha contínua e perfeitamente harmónica.

15. GARUPA
Forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmónico e pontas das ancas pouco evidentes conferindo à garupa uma secção transversal elíptica.
Cauda saindo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.

16. MEMBROS
Braço bem musculado, harmoniosamente inclinado.
Antebraço bem aprumado e musculado.
Joelho seco e largo.
Canelas sobre o comprido, secas e com os tendões bem destacados.
Bolêtos secos relativamente volumosos e quase sem machinhos.
Quartelas relativamente compridas e oblíquas.
Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente.
Nádega curta e convexa.
Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo a que a rótula se situe na vertical da ponta da anca.
Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega.
Curvilhão largo, forte e seco.
Os membros posteriores apresentam ângulos relativamente fechados.